Vez ou outra me pegava assim,morta. Uma espécie de zumbi da modernidade.
Mas não totalmente morta, eu fingia estar viva e respirava como viva, Mas tudo funcionava como um jogo de palavras.
Como um disfarce.Por fora eu era tudo que uma jovem bem sucedida e feliz, era. Por dentro eu gritava e estava desesperada.
eu vivia como se já tivesse vivido, como se nada mais fizesse diferença. Uma velha 70 anos no corpo de uma jovem de 20.
E assim eu ia quase todo mundo caía na minha, eu disfarçava perfeitamente. todos ao meu redor acreditavam na minha mentira.
E aí eu me perguntava o que eu realmente queria? quais eram meus sonhos? onde eu queria chegar? Se eu continuaria sobrevivendo
e mentindo pra todos ao meu redor. As respostas não chegavam. as idéias não surgiam, tudo que restava era um enorme vazio.
Vazio em todos os aspectos, eu precisava me encher de algo. E ao passo que meus olhos percorriam kilômetros procurando a saída
de tanta monotonia e inércia, Eu apenas sobrevivia. Como um drogado sem mais perspectiva de um futuro.
E aí eu me perguntava o que eu realmente queria? quais eram meus sonhos? onde eu queria chegar? Se eu continuaria sobrevivendo
e mentindo pra todos ao meu redor. As respostas não chegavam. as idéias não surgiam, tudo que restava era um enorme vazio.
Vazio em todos os aspectos, eu precisava me encher de algo. E ao passo que meus olhos percorriam kilômetros procurando a saída
de tanta monotonia e inércia, Eu apenas sobrevivia. Como um drogado sem mais perspectiva de um futuro.
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